Jogador de poker recreativo com currículo de profissional, Gustavo Lopes, o “Vascão”, é um supersticioso no poker. Natural de Brasília, é o único jogador campeão dos dois principais circuitos de poker do Brasil.
Do jiu-jitsu para o poker
Vascão trabalha com o pai desde os 20 anos. O poker entrou na sua vida em 2006. Antes disso, a competição sempre esteve presente no sangue, ele lutava jiu-jitsu — conseguiu faixa preta em 2005. O jiu-jitsu permitia a ele realizar uma de suas principais paixões: viajar. Mas por causa da parte física e da idade, o poker tomou esse lugar e ele acabou trocando de esporte.
No início, o jiu-jitsu atrapalhou o poker. Gustavo Lopes era muito agressivo nas mesas, queria puxar todos os potes. Mas as vantagens que ele trouxe do jiu-jitsu, também ajudaram: competitividade, disciplina e preparação física.
Hoje, ele vê que o poker pode ajudar não só no jiu-jitsu, mas em tudo na vida, como por exemplo, no lado empreendedor: saber lidar com o imponderável, saber colocar a emoção de lado e ser o mais racional, além de manter a serenidade diante das adversidades.
Superstição ou mandinga?
Nas mesas Gustavo Lopes é conhecido por usar todos artifícios esotéricos para se dar bem, Segundo ele, não é superstição, é mandinga. Por exemplo, ele usa o mesmo casaco em todos os torneios que joga, da World Series of Poker (WSOP). O motivo é muito simples, a vestimenta possui uma gola que deixa o seu pescoço completamente coberto. Por ser um jogador do poker ao vivo, Vascão tem muita preocupação em não dar tells aos adversários. Mas por que não usar outros moletons que também tampe seu pescoço? Bem, ele já tentou, mas parece que deu muito azar. Outro item de vestuário característico é o boné. Aqui, são dois, um da marca de relógios de luxo Hublot e outro preto da WSOP.
Outro “truque” de Gustavo Lopes está na entrada e saída dos torneios. Ele só sai do local de eventos pelo mesmo lugar que entrou. Quando esteve em Las Vegas, jogando a Série Mundial, ele quase foi expulso do torneio por ficar insistindo com o segurança para abrir as portas para que ele pudesse sair. Os jogadores André Akkari, Bruno Foster e Enio Bozzano presenciaram tudo e caíram na risada.
Por fim, em finais de torneios, há sempre a tradicional foto da mesa final. O brasiliense recusa-se a tirar fotos sentados. Ele sempre fica em pé, alegando que dá muito azar tirar foto sentado.
Recreativo ou profissional?
Ele não se considera profissional, apesar dos ótimos resultados. Gustavo Lopes afirma que se fosse um profissional, seria péssimo: “Eu admiro muito os profissionais, esses se dedicam, têm que estar afiados, porque é o sustento deles. Eu me considero recreativo porque quem senta na mesa comigo sabe: é óbvio que eu estou lá para ganhar, mas eu participo de forma que eu me divirta. É o meu jeito de estar jogando”.
“Claro que estudo pra caramba. É o que eu falo: o ecossistema é composto pelo recreativo e pelo profissional, eles precisam um do outro. O profissional estuda para gente e nós, recreativos, vamos lá e contratamos eles para poder dar um coaching pra gente. Eu sou recreativo. Não vivo de poker e estou lá pra me divertir.”
Seu sustento vem da imobiliária em que trabalha com o pai. A maneira divertida com que leva o poker só é possível por causa do apoio da família. No ano em que começou a jogar poker, foi o ano em que se casou. A esposa, que não entende nada de baralho, sempre lhe incentivou, principalmente, porque durante a Lua Mel, em Punta del Este, no Uruguai, ele terminou em segundo em um torneio no antigo Conrad, que pagou a viagem.
Hoje, com um filho e uma filha, sempre que ele vai viajar para jogar poker, ele tenta levar a família. Las Vegas é um dos destinos favoritos da trupe, local em que há diversão para todas as idades: shows, parques, restaurantes etc.
Na história do poker brasileiro
Em outubro de 2017, Vascão conseguiu seu melhor resultado no poker. Ele venceu o BSOP de Curitiba, com buy-in de R$ 2.600 e 761 entradas. O torneio, disputado no Buffet Du Batel, rendeu a Gustavo Lopes R$ 304.000, o que na época correspondia a mais ou menos $100.000.
Cinco anos depois, em abril de 2022, ele se tornou o primeiro jogador a vencer tanto o Main Event do BSOP quanto o Main Event da King Series of Poker (KSOP), o outro “major” dos torneios de poker brasileiro.
A vitória no KSOP veio no Sheraton Grande Rio Hotel & Resort, no Rio de Janeiro. Com buy-in de R$ 2.500, o torneio teve 907 jogadores e 299 reentradas, que deram a Gustavo Lopes uma premiação de R$ 400.000, o equivalente a $71.756 na época.
Quatro curiosidades sobre Gustavo Lopes
- Vascão tem $722.051 em ganhos na carreira, o 42º melhor brasileiro no quesito
- Seu apelido é Vascão por ser torcedor fanático do Vasco. Piadas contra o time podem resultar até no término de amizades.
- Seus melhores resultados no exterior foram três ITMs no Main Event da WSOP: 2016 (159º para $49.108), 2017 (280º para $40.181) e 2019 (395º para $34.845).
- Ele já premiou em torneios jogando em oito países diferentes: Argentina, Aruba, Bahamas, Brasil, Estados Unidos, Mônaco, Panamá e Uruguai.
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