Louise Brunson, esposa do falecido Doyle Brunson, morreu aos 89 anos, cinco meses depois de perder o marido.
A triste notícia foi postada pela sua filha, Pamela Brunson, no Facebook, que explicou que Louise havia morrido durante o sono no domingo:
“Tenho certeza de que ela está muito animada por estar no céu com meu pai. Um funeral somente para convidados acontecerá na segunda-feira. Por favor, mantenha-nos em suas orações. Foram cinco meses loucos."
Sabe-se que Louise teve problemas de saúde nos últimos anos e foi cuidada por Doyle até seu falecimento em maio de 2023. Doyle pode ter jogado poker até o fim, mas sua primeira prioridade sempre foi sua família.
Os dois foram casados por 62 anos, depois de se conhecerem em 1959, e tiveram três filhos. Todd, membro do Hall da Fama do Poker, como seu pai, e suas duas irmãs: Pamela e Doyla, esta última morreu aos 18 anos por complicações no coração.
Muito pouco se sabia sobre Louise na comunidade de poker em geral, mas ouvimos algumas das provações e atribulações de ser casada com um jogador profissional em 2018, quando ela deu uma entrevista ao PokerNews.
Apenas algumas perguntas e percebemos imediatamente que o estilo de vida dos melhores jogadores de poker de hoje ainda não existia na década de 1960.
Já ouvimos muitas dessas histórias do próprio Doyle, mas imagine seu parceiro vivendo a vida de um jogador de rua do Texas naquela época.
“Era terrível, simplesmente terrível. Eles vinham atrás deles com armas e tudo mais. E eu mal podia esperar para comprar um carro novo porque naquela época era difícil. Naquela época era muito diferente.”
Os leitores também ficaram compadecidos quando Louise conta como Doyle foi diagnosticado com o que se pensava ser um câncer terminal.
“Ele recebeu três meses de vida e eu tinha acabado de engravidar.”
A dupla também foi seriamente testada quando perdeu Doyla, aos 18 anos.
“Passamos por muita coisa em nossa vida. Mas o que não te mata, te mantém juntos e mais próximos. Eu sabia que o amava e sabia que ele me amava. E se tivéssemos um desentendimento, seria apenas passageiro Mas geralmente deixo que ele faça o que quer".
