Erro nº 1: Ignorar o impacto do rake
Jogadores inexperientes muitas vezes subestimam o quanto o rake afeta os ranges jogáveis. Muitos defendem mãos de forma muito ampla, pois viram tabelas de amigos que jogam em limites mais altos ou encontraram tabelas de top players dos high stakes. Os jogadores tentam copiar essa estratégia sem perceber que o rake consome uma parte significativa do lucro de mãos marginais.
Quanto mais baixo o limite, maior o impacto do rake. Em limites até NL10, o rake pode representar aproximadamente 10-12 bb por 100 mãos. Imagine: se a sua winrate é de 20 bb/100, devido ao rake, ela pode cair pela metade.
O ponto principal a entender é que o rake prejudica principalmente o caller, não o raiser. Portanto, a frequência dos nossos open-raises não muda significativamente com o aumento ou diminuição do rake, mas quando enfrentamos um open-raise ou 3-bet, devemos foldar com mais frequência. Vamos examinar isso em três modelos de rake — NL25, NL1k e chipEV. Considere uma situação onde o jogador em EP abriu 2bb e todos foldaram até o BB. Vamos comparar as frequências de defesa:
- NL25: Call 31,3%, 3-bet 5,1%, Fold 63,6%;
- NL1K: Call 41,4%, 3-bet 4,5%, Fold 54,1%;
- chipEV: Call 50%, 3-bet 4%, Fold 45,8%.
Ao mesmo tempo, as frequências de open-raises em EP praticamente não mudam: tanto em NL25 quanto em NL1k, o solver recomenda abrir em 18,2% das vezes, e mesmo em chipEV, onde não há rake, o solver aumenta apenas mais 0,6% no range.
Como o rake afeta nossa 3-bet? Quanto maior o rake, mais frequentemente o open-raiser deve foldar, incluindo contra 3-bets. Nossa estratégia deve considerar isso: se jogarmos em um limite com rake alto e o oponente estiver foldando muito, devemos 3-betar de forma polarizada e com um size grande. Em limites com rake baixo, o oponente vai pagar com mais frequência — então não queremos jogar pots de 3-bet fora de posição com lixo, e nossa 3-bet deve ser mais linear.
Aqui está como se parece o quadro GTO de 3-bet BB vs BU contra um size de 2x em NL10 e NL1k:
Há uma regra geral que funciona bem como um exploit: se espera muitos folds e 4-bets — use 3-bets polarizadas, para não foldar a parte média do seu range contra 4-bets. Se espera muitos calls — use 3-bets lineares, para não jogar com lixo fora de posição e dominar o range de call do oponente.
Erro nº 2: Tilt e fatores relacionados ao poker
Muitas vezes, os jogadores justificam suas ações pelo tilt, por exemplo, explicando um call ruim com "embora normalmente não jogue assim". Talvez realmente não jogue, mas isso não significa que o tilt deve ser ignorado! Pelo contrário, deve ser tratado primeiro, pois, a longo prazo, pushes e calls tiltados prejudicam significativamente o winrate.
Eu tinha um amigo que jogava com sucesso em NL10, com uma winrate de cerca de 11-12 bb/100. Mas toda vez que ele sofria um bad beat ou perdia várias vezes, ele tentava se recuperar na NL100. Normalmente, isso acabava com ele perdendo mais 3 ou 4 stacks, e depois passava um mês recuperando as perdas em NL10. Perder 4 stacks em NL100 é o equivalente a 40 stacks em NL10, o que é aproximadamente igual a um mês de trabalho de um regular médio com um winrate de 6-7 bb/100.
Eu poderia contar várias histórias diferentes, mas todas se resumem a algo como: "Ah, eu estava tiltado e fui all-in aqui, e ali dei um call qualquer". Isso apenas atrasa seu progresso nos limites e prejudica seu winrate.
Vamos pegar como exemplo um regular comum de NL10, que joga 25k mãos por mês com uma winrate de 5 bb/100. Suas ações tiltadas já estão incluídas no winrate. Suponha que ele perca 4 stacks por mês devido ao tilt. Então, sua expectativa é:
25,000 / 100 x 0.5 = $125 por mês.
Agora, acrescente os 4 stacks que ele poderia não ter perdido se não estivesse tiltado:
125 + 40 = 25000 \ 100 x X X = 165 \ 250 = 0.66
A winrate sobe para 6,6 bb/100! São 1,6 bb/100 a mais, e não precisamos fazer absolutamente nada: não precisamos aprender conceitos complicados, não precisamos fazer table selection. Basta parar de fazer besteiras aleatórias nas mesas.
Não se esqueça dos fatores relacionados ao poker. Se você joga em um estado de cansaço após o trabalho, isso leva a decisões não ótimas. Por exemplo, eu jogo mal quando estou com fome, então sempre saio do jogo quando sinto fome. Para outros, pode ser o cansaço ou problemas psicológicos. Até uma pequena discussão com alguém próximo pode te tirar do seu estado normal. Não ignore esses fatores e sente-se para jogar pensando que nada de grave vai acontecer.
Se você estiver sentindo desconforto interno ou simplesmente não estiver com vontade de jogar, é melhor não sentar na mesa. Isso vai te economizar muito dinheiro e nervos.
Erro nº 3: Pouca ou nenhuma dedicação ao estudo
Muitos nos micro-limites tentam apenas aumentar o volume de mãos jogadas, achando que vão aprender no decorrer do jogo. Isso é bastante discutível! Eu aconselharia a dividir o tempo em 50-50: se você joga 4 horas por dia, dedique outras 4 horas à teoria.
É importante lembrar da eficácia. Por exemplo, não faz sentido assistir a vídeos de treinamento no fundo, ouvindo pela metade: provavelmente, nada será fixado na memória de longo prazo. Aqui estão algumas dicas de como estudar melhor a teoria:
- Tente anotar tudo para envolver a memória visual.
- Um conselho universal para praticar spots: crie tarefas para si mesmo. Após o treinamento, eu sempre deixo lições de casa para meus alunos. Por exemplo, trabalhamos o jogo contra checks em SRP, e eu peço para marcar 5-10 mãos em que ele apostou no turn ou river BB contra BU após check-check no flop, e mais 5-10 mãos em spots BB contra SB após um check do SB em qualquer street. Ao receber uma tarefa, você procurará no jogo spots onde pode fixar o conhecimento adquirido. Eu verifico tudo com meus alunos e dou feedback, mas mesmo que você esteja estudando sozinho, pode controlar-se dessa forma.
- O formato de jogo com comentários também funciona bem. Grave sua sessão padrão de uma hora, narrando em voz alta todos os seus pensamentos sobre as mãos, como se estivesse fazendo um stream. Depois de alguns dias, reveja a gravação. Durante o jogo, algo pode parecer uma boa ideia, mas depois, ao rever a gravação, você encontrará muitos erros.
- Enfatize o que você estudou e trabalhe nesses spots. Por exemplo, assistiu a um vídeo sobre overbets — dedique alguns dias e concentre-se nos overbets. Não precisa assistir hoje sobre overbets, amanhã sobre defesa de BB, e depois de amanhã sobre jogar contra fishes, tentando aplicar tudo de uma vez. Trabalhe aspectos específicos e concentre-se neles.
Erro nº 4: Perseguir quantidade de jogo e multitabling
Frequentemente vejo pessoas jogando 8-9 mesas sem conseguir pensar nas decisões importantes.
Imagine que você assistiu a um vídeo sobre defesa de BB e quer praticar determinados sizings, check-raises e blefes. Jogando muitas mesas, é fácil perder as situações necessárias. Por isso, aconselho a reservar pelo menos 1-2 dias por semana para jogar em 2-3 mesas e pensar ao máximo em cada mão. Com o tempo, os resultados começarão a melhorar, porque os pontos praticados começarão a se fixar na sua mente.
O grind é uma boa maneira de aumentar a renda quando seu jogo já está bem estabelecido. Se você joga com uma winrate de 10-12 bb/100, o grind aumentará seu ganho por hora, mesmo que a winrate caia um pouco. Mas se a sua winrate é de 0, 1, 2 ou 3 bb por 100, nada mudará: você jogará mais, mas os resultados não melhorarão.
Erro nº 5: Tentar aprender tudo sozinho
Quando você tenta entender algo por conta própria, uma tonelada de informações, tanto úteis quanto lixos, caem sobre você. E é muito difícil filtrar essas informações sozinho.
Recomendo reservar um orçamento e procurar um treinador que jogue em limites um pouco mais altos. Por exemplo, se você joga NL10 sendo break-even ou com um pequeno lucro, qualquer treinador vencedor de NL25 ou NL50 poderá te ensinar muitas coisas úteis que você levaria muito tempo para aprender sozinho. Esses treinadores já passaram pelos limites que você está jogando e sabem quais estratégias funcionam neles. É especialmente importante se o treinador tiver alunos bem-sucedidos, pois isso significa que ele não apenas entende como vencer, mas também sabe como ensinar aos outros.
Por que escolher um treinador que joga apenas alguns limites acima? Eu não recomendaria procurar regulares que jogam em limites muito mais altos. Primeiro, porque é simplesmente caro. Jogando NL25, gastar $500 em uma sessão de treinamento significa pagar o equivalente a 20 stacks do seu limite. Em segundo lugar, você pode não entender o que eles estão tentando ensinar por causa da diferença no nível de compreensão. É como na escola: se você quer ensinar uma criança a ler, não precisa chamar um professor de Oxford, basta um adulto comum. O mesmo vale para o poker: para obter o máximo de retorno, seu mentor deve estar apenas alguns degraus acima de você.
Houve um tempo em que joguei NL10 por muito tempo com uma winrate modesta, cerca de 2 bb/100. Então, procurei um conhecido que jogava NL100 e fiz algumas sessões de treinamento, e mais tarde participei de algumas aulas com outro treinador do GipsyTeam. Isso me deu um impulso que eu não teria conseguido sozinho nem em um ano.
Não economize dinheiro com um treinador, isso se paga. Suponha que você gaste $100 em treinamento, mas suba os limites mais rapidamente e comece a ganhar mais. Isso é melhor do que passar anos jogando NL5 e NL10 sem progresso.
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Erro nº 6: Pré-flop ruim ou não ajustado para seus limites
O pré-flop é a base de qualquer estratégia, pois define as ações subsequentes. Se você entrou em uma mão com mãos inadequadas, a situação no pós-flop só pode piorar, e quanto pior a mão, mais caras serão as falhas. Se no pré-flop o solver mostra um EV de -0,1 bb, no river esse erro pode custar 30 bb.
O problema pode não ser apenas um pré-flop errado, mas também o fato de ele não ser adequado para seus limites. Por exemplo, você pode pegar uma tabela de limites altos e começar a jogar de acordo com ele, mas cada limite tem sua própria dinâmica: não se trata apenas da carga de rake, mas também das tendências do field.
Vamos pegar um call do solver de 3-bet BU vs SB para NL1k. O que vemos: no call, temos 54s, J9s, pares baixos e uma quantidade significativa de ases suited.
Por que essas mãos seriam difíceis de jogar de forma lucrativa em NL10? O diabo está nos detalhes, neste caso — no rake. O rake padrão em muitos sites é de 5%, mas o cap varia. Para NL10, ele é de cerca de 10 bb, enquanto para NL1k, é de cerca de 0,3 bb. Isso significa que ao ganhar um all-in padrão em NL10 com 100 bb, recuperamos apenas 190 bb, enquanto em NL1k, recuperamos 199,7 bb.
Como isso afeta as mãos? Vou explicar de forma simplificada.
Vamos pegar J9s e ver quantos por cento de equidade essa mão tem contra o range de 3-bet do SB. Para simplificar, vamos supor que, em uma amostra infinita de mãos, após o flop, nós e o oponente vamos simplesmente dar check até o river. Nesse caso, vamos ganhar 36 vezes em 100.
Suponha que abrimos com 3 bb e recebemos uma 3-bet para 11 bb. Precisamos dar call com 8 big blinds para um pote de 23 (não se esqueça do 1 bb extra do BB), precisando de 34,7% de equidade para um call breakeven. Parece bom: precisamos de 34,7%, e temos 36%, certo? Mas depois que a mão for jogada, 23 x 0,05 = 1,15 bb serão retirados do pote como rake, então na realidade você está dando call com 8 bb para um pote de 21,85 bb. Nessas circunstâncias, para um call breakeven, você precisa de 36,6% de equidade.
Em NL1000, 35,2% é suficiente. Isso cria discrepâncias, e as mãos marginais, como nosso exemplo com J9s, sofrem mais. O mesmo acontecerá no pós-flop: quanto mais sua mão aumentar o pote, mais ela sofrerá com o rake. Você deu call no flop e turn com um combo draw contra um overpair? Não importa quem ganhou, a longo prazo ambos perderam, já que em confrontos com equity próximo, todos estão simplesmente pagando rake para a sala.
Erro nº 7: Copiar o jogo de outros sem entender a estratégia
Os jogadores de micro-limites muitas vezes tentam copiar o jogo de regulares de limites altos ou decisões de solver. Por exemplo, podem dar call em uma 4-bet com pequenos suited connectors porque o solver faz isso. Mas o solver dá call com essas mãos com base em seus ranges de 3-bet e 4-bet, que são muito diferentes dos ranges em micro-limites. Lá, as 4-bets são mais inclinadas para mãos fortes, e esses calls se tornam deficitários.
Vou dar um exemplo: um pote de 3-bet BU vs SB. Flop: . O SB faz uma aposta de 20%, o BU dá call. Turn: . O SB aposta 33%, o BU dá call. River: . O SB vai all-in.
Às vezes, meus alunos me mostram screenshots de um call de solver e dizem: "Aqui, o solver dá call com no push, então eu também dei call". Isso é copiar sem entender o porquê. Sim, o solver realmente dá call com aqui.
Mas vamos ver com o que o solver blefa na posição do SB: , , , são blefes e vão all-in 100% das vezes, assim como JTs.
Agora, honestamente, pergunte a si mesmo: alguém na posição do SB jogaria bet-bet-push com ? No máximo, um regular médio em micro-limites daria um continuation bet e depois jogaria check-fold. O solver dá call amplamente na posição do BU porque o SB blefa amplamente. Se removermos todas essas mãos contra-intuitivas, o BU começará a overfoldar.
Não copie simplesmente o jogo de outros ou estratégias de solver. Sempre tente entender por que eles tomam essas decisões e construa sua estratégia com base nesse entendimento.
Erro nº 8: Ajustar as estatísticas para se adequar a certos padrões
Muitas vezes vejo pessoas tentando se alinhar ao trio WTSD-WWSF-W$SD (30-50-50) que viram em high stakes. Mas por que os jogadores em limites altos jogam com essas stats?
Nos limites altos, os oponentes foldam com muito menos frequência, então é preciso blefar mais e fazer mais jogadas criativas. Já os melhores regulares de micro-limites geralmente têm um WTSD não muito alto, mas um W$SD alto (55-56+). Nos micro-limites, os regulares acumulam combinações, apostam muito por valor e frequentemente ganham no showdown. Nos limites altos, isso não funciona: os oponentes entendem quando você está sendo ganancioso e começam a se adaptar.
Muitas vezes você ouve que foldar para 3-bet mais de 50% das vezes é ruim. Mas de onde veio esse número? O solver, por exemplo, em micro-limites com rake alto, recomenda foldar 65-70%. Não ajuste suas estatísticas para padrões abstratos; sempre pense por que determinado jogador tem essas stats e o que ele faz para mantê-las. Talvez você não precise se preocupar com isso.
Erro nº 9: Complicar demais o jogo
Mesmo aqueles que jogam consistentemente micro-limites com uma winrate alta em algum momento começam a pensar que podem jogar ainda melhor. Aqui é onde aparece a oportunidade de complicar demais.
Até que sua estratégia funcione e você esteja lucrando, eu não recomendaria mudá-la. Sim, quando você subir para limites mais altos, em que certos movimentos são punidos, você precisará ajustar. Por exemplo, nos micro-limites, muitas vezes jogamos de bet-fold no river porque ninguém blefa no river. Em limites mais altos, os oponentes começam a se adaptar e aumentam a frequência de raises.
Vamos pegar um exemplo padrão onde podemos jogar bet-fold no river sem culpa:
SB abre, BB dá call. Flop: , o SB aposta 33% do pote, BB call. Turn: , SB aposta 75%, BB call. River: , o que fazer?
O SB ainda tem mãos fortes em seu range que querem apostar no river, mas não querem apostar muito, como dois pares com reis e sets. O solver quer que apostemos com essas mãos 1/3 do pote. Aqui, eu seguiria o conselho do solver, porque a maioria dos blefes do BB neste spot são transformando mão de valor em blefe. Ele deveria overbetar contra nosso check mãos como , , e assim por diante. O jogador médio de micro-limites provavelmente não fará isso.
Suponha que apostamos 1/3 do pote, como o solver sugere. Vamos ver com o que o solver blefa na posição do BB.
Além dos flushes, ele vai all-in por , além de , , , e , mas todos com uma carta de copas. Note que, com uma mão como , o solver praticamente não considera o call e blefa quase 100% das vezes.
Volto à minha pergunta: será que um jogador médio de NL10 vai blefar com 100% de frequência com ? Acho que não. Portanto, não vejo sentido em tentar equilibrar isso.
Minha estratégia nesse spot será simples: todas as mãos médias em relação ao board (sets, dois pares, overpairs, top pairs fortes) apostam pequeno e foldam para agressão. Todas as mãos fortes (flushes, straights) apostam maior, porque não espero que o field reaja agressivamente a uma aposta de 1/3 do pote e comece a transformar mãos em blefe.
Não complique o jogo pensando: "Se eu apostar 1/3 do pote apenas com sets, vou frequentemente receber blefe-pushes, então vou adicionar alguns nuts para equilibrar". Nos micro-limites, se ninguém te pune, não precisa se preocupar. Se a estratégia é simples, mas lucrativa, está tudo bem. Se não é lucrativa, então vale a pena pensar no que você está fazendo de errado.
Erro nº 10: Tentar implementar estratégias de limites médios e altos em seu jogo
Imagine que você viu um regular fazendo uma overbet de 3x o pote no turn após uma pequena aposta de 20% do pote no flop. Pode parecer uma jogada interessante, mas para o jogo nos micro-limites, isso provavelmente não vai funcionar.
A razão é que em limites altos, os regulares procuram maneiras não convencionais de superar seus oponentes, porque os métodos padrão já não funcionam mais. Por isso, eles inventam linhas como "apostar 1/3 do pote no flop em um pote 3-bet, dar check no turn em um board com draws e fazer overbet no river" para receber calls de jogadores que estão com bluff catchers. Mas nos micro-limites, os jogadores não pensam assim; eles verão uma aposta grande, ficarão assustados e foldarão a mão, então não vale a pena adotar essas estratégias.
O mesmo vale para a frequência de calls e raises no river. Em limites altos, os jogadores sabem transformar mãos feitas em blefes: se você apostar pequeno, eles podem dar check-raise com segundo ou terceiro pair e transformá-los em blefes. Em limites baixos, isso não acontece, e no caso de uma bet-call no river, você provavelmente verá o nuts do oponente.